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UMBANDA ESOTÉRICA
UMBANDA ESOTÉRICA


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UMBANDA ESOTÉRICA
Teve a sua origem no dialeto Banto, e quer dizer lugar, cidade. A palavra Umbanda nasceu do nosso linguajar, pois o sentido real de banda é, todos vindos de diversos lugares ou reunidos daqueles lugares. Pela influência dos dialetos Africanos no vocabulário Brasileiro ouve um entrosamento do dialeto Banto e o idioma falado no Brasil (português), surgiu o conjunto e traços culturais estreitamente ligados entre si, formando a palavra Um - Banda, pois Um é o adjetivo único, contínuo, singular, indivisível, e juntando este ao substantivo, expressou-se dentro nosso linguajar, a palavra Umbanda. A tradução da palavara Umbanda expressa, o que verdadeiramente significa Umbanda. A Umbanda é uma mistura de diversas práticas religiosas, de várias origens, uma mistura de Culto Afros-brasileiros, Cristianismo, kadercismo, Induismo e do esoterismo. Os primeiros registros Históricos da Umbanda surgiu no Rio de Janeiro. A Sagrada Umbanda acolheu diversos povos e cleros, que foram se moldando com os anos, transformando-se em umas das religiões, Brasileira. A Origem da Umbanda no Brasil. As primeiras informações a respeito da Umbanda, apareceram no fim do século 19 e início doséculo 20. No século passado, existiam, no Rio de Janeiro, várias modalidades de culto que denotavam, nitidamente, a origem e influência africana, embora já bem distanciadas da crença trazida pelos negros escravos. A magia dos velhos africanos, transmitida oralmente, através de gerações e gerações, desvirtuara-se mesclando-se com as feitiçarias provindas de Portugal e da Península Ibérica, onde veio a antiga arte da Bruxaria Tradição Familiar que trouxeram os feitiços, as rezas, superstições e diversas lendas. As "macumbas" segundo dicionário - mistura de catolicismo, feiticismo negro e crenças nativas - multiplicavam-se do Rio de Janeiro para outros estados de nosso pais; Cada vez mais apareciam feiticeiros e feiticeiras. Eles eram procurados, para prática de feitiços, virando uma atividade remunerada. O "trabalho feito ou encomendado" virou uma atividade remunerada, visando obter favores para uns e prejudicar outros, terceiros. Aves e animais eram sacrificados, com as mais diversas finalidades e objetivos, exigiam-se objetos raros para homenagear entidades ou satisfazer elementos do baixo astral. Sempre porém, obedecendo aos objetivos primordiais, de aumentar a renda do feiticeiro,ou derrubar, os que não se curvassem ante os seus poderes ou pretendessem fazer-lhe concorrência. Os Mentores do Astral Superior, porém, estavam bem atentos ao que se passava aqui na terra. O Astral Superior organizava um movimento destinado a combater a magia negativa que se propagava assustadoramente. Este projeto do Astral Superior, tinha como objetivo de atingir, de início, as classes mais humildes, mais sujeitas às influências do clima de superstições que imperava naquela época. Surge assim a Umbanda, legiões de seres encantados e espíritos desencarnados unidos, vieram de vários locais ou cidades espirituais, em nome do Grande Mestre Jesus, auxiliar os mais necessitados. "Em 1904, surge o livro Religiões do Rio, elaborado por "João do Rio", pseudônimo de Paulo Barreto, membro emérito da Academia Brasileira de Letras. No livro, o autor faz um estudo sério e inequívoco das religiões e seitas existentes no Rio de Janeiro, àquela época, capital federal e centro sócio-político-cultural do Brasil. O escritor, no intuito de levar ao conhecimento da sociedade os vários segmentos de religiosidade que se desenvolviam no então Distrito Federal, percorreu igrejas, templos, terreiros de bruxaria, macumbas cariocas, sinagogas, entrevistando pessoas e testemunhando fatos. Não obstante tal obra ter sido pautada em profunda pesquisa, em nenhuma página desta respeitosa edição cita-se o vocábulo Umbanda, pois tal terminologia era desconhecida." Em 15 de novembro de 1908, compareceu a uma sessão da Federação Espírita, em Niterói, então dirigida por José de Souza, um jovem de 17 anos de tradicional família fluminense. Chamava-se ZÉLIO FERNANDINO DE MORAES. Restabelecera-se, no dia anterior, de moléstia cuja origem os médicos haviam tentado, em vão, identificar. Sua recuperação inesperada por um espírito causara enorme surpresa. Nem os doutores que o assistiam nem os tios, sacerdotes católicos, haviam encontrado explicação plausível. A família atendeu, então, à sugestão de um amigo, que se ofereceu para acompanhar o jovem Zélio à Federação. Zélio foi convidado a participar da Mesa. Zélio sentiu-se deslocado, constrangido, em meio àqueles senhores. E causou logo um pequeno tumulto. Sem saber por que, em dado momento, ele disse: "Falta uma flor nesta casa: vou buscá-la". E, apesar da advertência de que não poderia afastar-se, levantou-se, foi ao jardim e voltou com uma flor que colocou no centro da mesa. Serenado o ambiente e iniciado os trabalhos, manifestaram-se espíritos que se diziam de índios e escravos. O dirigente advertiu-os para que se retirassem. Nesse momento, Zélio sentiu-se dominado por uma força estranha e ouviu sua própria voz indagar por que não eram aceitas as mensagens dos negros e dos índios e se eram eles considerados atrasados apenas pela cor e pela classe social que declinavam. Essa observação suscitou quase um tumulto. Seguiu-se um diálogo acalorado, no qual os dirigentes dos trabalhos procuravam doutrinar o espírito desconhecido que se manifestava e mantinha argumentação segura. Afinal um dos videntes pediu que a entidade se identificasse, já que lhe aparecia envolta numa aura de luz. Se querem um nome - respondeu Zélio inteiramente mediunizado - que seja este: eu sou o CABOCLO DAS SETE ENCRUZILHADAS, porque para mim não haverá caminhos fechados. E, prosseguindo, anunciou a missão que trazia: estabelecer as bases de um culto, no qual os espíritos de índios e escravos viriam cumprir as determinações do Astral. No dia seguinte, declarou ele, estaria na residência do médium, para fundar um templo, que simbolizasse a verdadeira igualdade que deve existir entre encarnados e desencarnados. Levarei daqui uma semente e vou plantá-la no bairro de Neves, onde ela se transformará em árvore frondosa. No dia seguinte, 16 de novembro de 1908, na residência da família do jovem médium, na Rua Floriano Peixoto, 30 em Neves, bairro de Niterói, a entidade manifestou-se pontualmente no horário previsto - 20 horas. Ali se encontravam quase todos os dirigentes da Federação Espírita, amigos da família, surpresos e incrédulos, e grande número de desconhecidos que ninguém poderia dizer como haviam tomado conhecimento do ocorrido. Alguns aleijados aproximaram-se da entidade, receberam passes e, ao final da reunião, estavam curados. Foi essa uma das primeira provas da presença de uma força superior. Nessa reunião, o CABOCLO DAS SETE ENCRUZILHADAS estabeleceu as normas do culto, cuja prática seria denominada "sessão" e se realizaria à noite, das 20 às 22 horas, para atendimento público, totalmente gratuito, passes e recuperação de obsedados. O uniforme a ser usado pelos médiuns seria todo branco, de tecido simples. Não se permitiria retribuições financeiras pelo atendimento ou pelos trabalhos realizados. Os cânticos não seriam acompanhados de atabaques nem de palmas ritmadas. A esse novo culto, que se alicerçava nessa noite, a entidade deu o nome de UMBANDA, e declarou fundado o primeiro templo para sua prática, com a denominação de tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade, porque: "assim como Maria acolhe em seus braços o Filho, a Tenda acolheria os que a ela recorressem, nas horas de aflição". Através de Zélio manifestou-se, nessa mesma noite, um Preto Velho, Pai Antônio, para completar as curas de enfermos iniciadas pelo Caboclo. E foi ele quem ditou este ponto, hoje cantado no Brasil inteiro: "Chegou, chegou, chegou com Deus, Chegou, chegou, o Caboclo das sete Encruzilhadas". A partir desta data, a casa da família de Zélio tornou-se a meta de enfermos, crentes, descrentes e curiosos. Os enfermos eram curados; os descrentes assistiam as provas irrefrutáveis; os curiosos constatavam a presença de uma força superior; e os crentes aumentavam dia a dia. Cinco anos mais tarde, manifestou-se o Orixá Malé, exclusivamente para a cura de obsedados e o combate aos trabalhos de magia negra. Passados dez anos, o CABOCLO DAS SETE ENCRUZILHADAS anunciou a Segunda etapa de sua missão: a fundação de sete templos, que deveriam constituir o núcleo central para a difusão da UMBANDA. A Tenda da Piedade trabalha ativamente, produzindo curas, principalmente a recuperação de obsedados, considerados loucos, na época. Já então se contavam às centenas as curas realizadas pela entidade, comentadas em todo o Estado e confirmadas pelos próprios médicos, que recorriam a Tenda, em busca da cura dos seus doentes. E o Caboclo indicava, nas relações que lhe apresentavam com nome dos enfermos, os que poderia curar: eram os obsedados, portadores de moléstias de origem psíquica; os outros, dizia ele, competia à medicina curá-los. Zélio de Moraes, já então casado, por determinação da entidade, recolhia os enfermos mais necessitados em sua residência, até o término do tratamento astral. E muitas vezes, as filhas, Zélia e Zilmeia, crianças ainda, cediam o seu aposento e dormiam em esteiras, para que os doentes fixassem bem acomodados. Nas reuniões de estudo que se realizavam às quintas-feiras , a entidade preparava os médiuns que seriam indicados, posteriormente, para dirigir os novos templos. Fundaram-se, as Tendas: Nossa Senhora da Guia - Pres. Leal de Souza, cerca de 1918, Nossa Senhora da Conceição, Santa Bárbara - Pres. João Salgado, São Pedro - Pres. José Mendes, Oxalá - Pres. Paulo Lavois, São Jorge - Guia Espiritual Ogum de Tibiri, Médium João Severino Ramos, fundada em 1935 e São Jerônimo - Pres. José Álvares Pessoa, após 1935. Confirmava-se a frase pronunciada na Federação Espírita: "Levarei daqui uma semente e vou plantá-la no bairro de Neves, onde ela se transformará em árvore frondosa". Em 1937, os templos fundados pelo CABOCLO DAS SETE ENCRUZILHADAS reuniram-se, criando a Federação Espírita de Umbanda do Brasil, posteriormente denominada União Espiritualista de Umbanda do Brasil. E em 1947, surgiu o JORNAL DE UMBANDA que, durante mais de vinte anos, foi um órgão doutrinário de grande valor. Zélio de Moraes instalou federações umbandistas em São Paulo e Minas Gerais. O Período de Afirmação Doutrinária: Como se sabe a história nunca se faz com rupturas drásticas entre um período e outro. Todas as mudanças são anunciadas ao longo do próprio período a ser substituído. Assim também aconteceu com a Umbanda. Ao longo das décadas de 40, 50 60 e 70, vários autores começaram a buscar dar maior consistência doutrinária à Umbanda. Porém, como todas as coisas ocorrem em seu devido tempo, todas as tentativas pecaram por buscar explicações para as origens e os princípios de Umbanda em eras passadas, continentes desaparecidos ou em línguas mortas; outro fato que levou a um fracionamento da Umbanda e às misturas, foi a pretensão de cada autor, sacerdote, ou pai de terreiro, de criar sua própria religião, dando um cunho profundamente personalista aos seus terreiros. Cumpriram, no entanto, seu papel ao colocar cada vez mais clara a importância da Umbanda no Brasil. Todos os documentos que comprovam a verdade destes fatos estão arquivados na CASA BRANCA DE OXALÁ TEMPLO UMBANDISTA - Lagoa Santa - Minas Gerais. Assim se comprova os primeiros registros de Terreiros de Umbanda em nosso pais. O transe de Caboclos e Pretos velhos. Reconstruir a História da religião brasileira é um pouco mais complicada. O transe de Caboclos e Pretos velhos, era um fenômeno que acontecia em todo o território nacional, como as mesas falantes de Allam Kardec, aconteceram no mundo todo, este fenômeno também ocorria a mando do Astral Superior, em todo o globo também. Haviam transe de Caboclos e Pretos Velhos dentro do Candomblé, até mesmo dentro de Igreja, conta os mais antigos, é claro que a Santa Igreja proibiu este tipo de fenômeno. Muitas práticas religiosas de origem Indígena e Africanas; como a Jurema, Catimbó, Candomblé de nação, exerceram uma grande influências, ritualísticas sobre a Umbanda. A história nos mostra como surgiu a Sagrada Umbanda. Porém muitos outros terreiros surgiram a partir de outras práticas religiosas como Candomblé, Jurema, Catimbó, Toré, muitos sacerdotes começaram a vestir esta camisa de amor e caridade. Pessoas com grande talento mediúnico, a mando de seus mentores, receberam tambem ordem do Astral Superior para montarem Terreiros de Umbanda. Hoje a Umbanda se tornou um sistema mais homogêneo, onde o Astral Superior continua atuando e ajudando todas as classes sociais